Não tenhas medo
Que o sol poise na tua
mão
E que a lua te roube o
sono,
Não tenhas medo da paixão
Nem deste poema monótono
Quando de manhã cedo,
Um pequeno pássaro
aprende a voar.
Não tenhas medo
Das cascatas em revolta
Dos rios que correm para
o mar,
Não tenhas medo
Das flores à tua volta
Com medo de amar.
Não tenhas medo
Dos barcos em papel
Docemente apaixonados,
Não tenhas medo
Dos favos de mel
E dos corpos desejados.
Não
Não tenhas medo,
Medo de ter medo.
Alijó, 03/12/2022
Francisco Luís Fontinha
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