A paixão cresce
Na planície de
cardos
Enamorados;
E desta cidade
de árvores e telhados
Oiço a tua voz
nocturna que me aquece.
É a voz que oiço
ao deitar
No diário que escrevo,
E sei que não
devo,
Erguer-me manhã
cedo…
Apenas para
desenhar os teus olhos de mar.
Mas faço-o com
todo o prazer,
Olhar os teus
olhos de mar salgado
Que este meu
veleiro desgovernado,
Só e cansado,
Galga a maré; e
tudo faz para te ver.
Alijó,
30/11/2022
Francisco Luís
Fontinha
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