Onde habitam as gaivotas da minha terra
E poisavam na minha mão,
Onde brincam as árvores que subiam a serra,
E hoje, todas elas, tombadas no chão,
Onde se escondeu o mar
Da minha terra, da minha imaginação,
Onde andam os silêncios de luar
Que eu tinha no coração,
E hoje, não passam de papel amargurado…
Onde estudam as gaivotas acorrentadas
Que eu tinha embalsamado,
E dormiam suspensas nas mangueiras,
Onde habitam as gaivotas inventadas
Que a minha terra transformava em feiticeiras.
Alijó, 17/10/2022
Francisco Luís Fontinha
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