As
estrelas, mãe!
As
estrelas são tão lindas, belas,
Parecem
os teus olhos sonolentos enquanto voavas sobre o infinito.
Uma
gaivota poisa no teu sorriso de areia branca,
Finges
que estás feliz…
Mas
sei que tens medo, estás triste como as noites de Inverno.
As
estrelas, mãe!
As
estrelas habitam no teu cabelo, branco como a chuva,
Na
limpidez do orvalho.
Amanhã,
junto à noite, vem procurar-me…
Tanto
para conversarmos.
Que
deixei de escrever para guardar as palavras só para ti…
E
tenho-as, aqui, na minha mão…
Que
tantas vezes te afagou o cabelo.
Entre
livros e desenhos,
Éramos
felizes!
Como
hoje.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
25/10/2019
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