Do
silêncio do sono
as
amoras silvestres do destino,
do
silêncio menino
as
pálpebras quebradas da solidão
que
só o sofrimento alimenta
em
noites de traquinice…
a
velhice,
enfeitada
de clarão,
descendo
a calçada cinzenta
que
vive na cidade sem tino…
sentindo
a voz que alenta
os
cigarros da escuridão.
Francisco
Luís Fontinha
sábado,
5 de Novembro de 2016
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