sábado, 5 de novembro de 2016

Este medo que me vai matar


Do silêncio do sono

as amoras silvestres do destino,

do silêncio menino

as pálpebras quebradas da solidão

que só o sofrimento alimenta

em noites de traquinice…

a velhice,

enfeitada de clarão,

descendo a calçada cinzenta

que vive na cidade sem tino…

sentindo a voz que alenta

os cigarros da escuridão.

 

 

Francisco Luís Fontinha

sábado, 5 de Novembro de 2016

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