A tristeza morreu
no vão de escada
sem saída
o esqueleto meu
dançando nas
palavras sem vida
a tristeza é uma
prostituta sem destino
uma cidade esquecida
num qualquer subúrbio onde brinca um menino
a tristeza que se
alicerça aos braços do barco encalhado
e o rio o acolhe e
alimenta
como um filho
como um... como um
filho empalhado
ele sorri e canta as
canções de amar
a tristeza não sabe
que existe uma bandeira oblíqua
uma bandeira com
sabor a mar
e um País
distante...
o País da saudade
porque a tristeza...
porque a tristeza morreu sem vaidade.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 8 de
Novembro de 2014
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