Há uma bala
disfarçada de palavra
alojada no meu
peito,
há uma jangada de
geada voando sobre os teus seios,
Há um muro
impossível de galgar,
Há no teu olhar a
tristeza dos montes inanimados,
palavras,
balas de prata...
cachimbos
despedaçados descendo a montanha,
Há uma bala amiga
que me alimenta e adormece,
há uma cama
clandestina prisioneira nas sanzalas com miúdos brincando,
cachimbos, e balas
de prata...
me dizendo...
que há um jardim
desenhado nas amoreiras da manhã,
enquanto eu
fumando... me esqueço das teus lábios me beijando!
Francisco Luís
Fontinha
Domingo, 19 de
Outubro de 2014
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