Embrulhados em pura
lã virgem,
acordam os lábios
do entardecer,
há uma estrela que
finge viver...
há uma estrela
amarga voando em direcção ao mar,
uma mão que se
esconde na neblina,
uma mão com olhos
de menina,
embrulhados,
acordam...
os fictícios beijos
de papel,
uma sombra que se
esquece de adormecer...
na cidade dos
coqueiros envergonhados,
nos lábios..., nos
lábios embrulhados!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 17 de
Agosto de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário