sentei-me sob as
lágrimas de ti
e fiz-me marinheiro
do amor
corri
ouvi...
e escrevi
todos os sorrisos da
tua flor,
voei nos teus
cabelos de solidão
desenhei-te poemas
sem sentido
fui um
transatlântico anão
oceano nocturno
dentro do teu coração
sou um homem
esquecido na tua mão
sou um pequeno
cortinado de veludo no vento perdido,
sentei-me sob as
lágrimas de ti
e hoje pareço uma
rua sem saída habitante de uma triste cidade
vivi
e senti
(os cansaços que o
xisto absorve depois das miudinhas gotículas do desejo)
e vi...
o regresso da
saudade.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sábado, 17 de Maio
de 2014
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