Redefino-te entre os
círculos do desejo
percebo das
pálpebras do Oceano que o teu corpo flui na equação da recta
há nos teus seios
de oiro uma velha parábola
que voa
e dorme
nas tuas mãos
embrulhadas na curva de Agnesi,
És matemática que
o homem acaricia
docemente
e resolve as
equações de ti,
Redefino-te e sinto
na tua boca o regresso do amor
sento-me em frente
ao mar
e espero que cresça
a noite
desenho na areia do
prazer os lençóis onde adormeces
e absorvo-te na
peugada estrelar das camélias em flor
e sei que habitam em
ti todos os esconderijos da montanha...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 18 de Maio
de 2014
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