foto de: A&M ART and Photos
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das sombras longínquas do sono
habito como um sonâmbulo ambíguo
desejável pelas serpentes da floresta vermelha
das sombras à noite inconstante que as
minhas mãos percorrem debaixo do fogo teu olhar
e depois de folhear o livro teu corpo
dou-me conta que a madrugada hoje
hoje ela não acordou
hoje ela
ela me abandonou
e sinto em mim
o sono dilacerante
das tuas mandíbulas carnívoras em
teus lábios de sangue...
as sombras... hoje sou uma recta sem
coração como os homens e as mulheres da cidade dos cães
(não revisto)
@Francisco Luís Fontinha – Alijó
Terça-feira, 20 de Agosto de 2013
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