Quando o amor emagrece
e morre
entre as sílabas ósseas das palavras
de vidro,
Quando entro em casa
quando tenho casa
e morto
ele
confessa-me que a tristeza o emagrece
e o amor enlouquece
um boneco de palha com sorriso de
veludo
cansaço,
Ele consulta o cardápio dos desejos
e não encontra abraços
nem beijos,
Desiste
e esconde-se no interior mais secreto
de um cilindro de madeira
ele procura
não encontra
a carta bela do amor morto
sem saber
desconhecendo
que as nuvens são apenas gotinhas de
água em desilusão
prestes a cair
sobre as flores mais distantes dos
jardins da morte
ele suspira
e emagrece nas mãos das sílabas
ósseas com palavras de vidro...
(desistes assim?)
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