Os meus olhos
Veem as pedras engasgadas na solidão das árvores
Há barcos prisioneiros em mim
À procura de vento
Há barcos de papel e cetim
Há barcos em sofrimento
E há um corpo
(Os meus olhos
Veem as pedras engasgadas na solidão das árvores)
O meu corpo
Em busca de alimento
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