Finge-se de morto – O Poema
Quando poiso a caneta invisível na sua mão
E olho-o e ele olha-me – O poema
Seminu na garganta do cansaço
À mercê dos olhos de uma árvore
Longe da janela
Onde desaparecem as escadas em direção ao céu
E erguem-se mandibulas nas cores das estrelas
Crescem poemas na solidão dos plátanos
E num jardim imaginário
Descansa a solidão
No desejo das palavras
Finge-se de morto – O Poema
Quando poiso a caneta invisível na sua mão
E olho-o e ele olha-me – O poema
Que sobejou das minhas noites de insónia.
Sem comentários:
Enviar um comentário