(Ao amigo Necas Grifo)
Procuro taquiões
Na palma da minha mão
E talvez não estejam nelas (mãos)
Talvez habitem numa casca de banana
Em sorrisos de donzelas
Putas e belas
Ai que cena!
Ai que cena a tua mão pertencer a ontem
Quando ainda chovia dentro do teu silêncio
Ontem
Conversei com electrões
Conversei com a tua mão deserta
Não…
Não estou louco
Doente mental
Tenho de tudo um pouco
Ilusão
Sonhos de sonhar
E putas e belas
Elas
Queridas donzelas…
Escondem-se no corredor do infinito
E deixam a porta aberta
Transparente
E esperam
A chegada de taquiões.
Luís Fontinha
Alijó, 8 de Agosto de 2010
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