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sábado, 21 de janeiro de 2012

Post-scriptum

Meu querido Luiz Pacheco,
Quando me referi que o meu pedido de rendimento social de inserção foi indeferido, por lapso, não te disse que apenas foram necessários três dias para o indeferimento,
- Três dias Pá? Foda-se os gajos em Vila Rela trabalham bem,
E que a minha inscrição no Centro de Emprego é uma treta,
- Emigra Pá,
Como vês meu querido Literalmente estou fodido, desempregado e sem subsídio algum, e apetece-me perguntar-te o que tens a dizer às novas gerações mas quase que adivinho a tua resposta,
- Puta que os pariu,
Nem mais meu querido Puta que os pariu.

Um abraço,
Francisco

terça-feira, 29 de novembro de 2011

As RATAZANAS proíbem-me de TRABALHAR, acorrentam-me os braços e as pernas, mas esqueceram-se do mais importante; cortarem-me a cabeça…
E eu não quero ser artista, e eu não quero ser escritor e eu não quero ser poeta, só quero TRABALHAR e pagar impostos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Endereço vazio

Há um endereço vazio suspenso numa porta de entrada invisível que vive numa rua sem saída dentro de uma cidade imaginária.
E todos os dias, quase todos os dias, eu enviava currículos para um endereço vazio, mandava porque cansei-me de mandar, porque fartei-me de ser humilhado, e por razões políticas e porque gosto de escrever e porque gosto de desenhar e porque gosto de ler, os meus currículos são enfiados no caixote do lixo.
A minha existência resume-se a dois blogs (Orgasmos Literários e Cachimbo de Água) e um endereço vazio suspenso numa porta de entrada invisível que vive numa rua sem saída dentro de uma cidade imaginária que todos os dias, quase todos os dias, eu enviava currículos…