Do Cazaquistão, nada de novo.
O tonto continua tonto
Tolo
E burro.
Do Cazaquistão, nada de
novo.
Nem flores
Nem amores
Quanto mais Doutores.
Por aqui
Dentro de momentos
O recomeço do nosso espectáculo
A ceia
E dormir.
Coisa alguma.
Do Cazaquistão, nada de
novo.
A não ser o tolo que
eternamente será tolo.
Tudo igual como a lesma
Na mesma
Ao outro dia
Três drageias e meia
Ao deitar
Sobre o sono
Uma almofada.
Do Cazaquistão, nada de
novo.
O nosso capitão morreu
O nosso barco
Ardeu numa noite de
neblina
Nada de novo,
Nada de novo enquanto a
noite não termina
Acorda no Cazaquistão,
E nada,
De novo.
Do Cazaquistão, nada de
novo.
Nem árvores
Nem vento vestido de
árvores
Sem o saber
Bebeu
Nada de novo,
Por aqui,
Coisas nenhuma,
Do Cazaquistão, nada de
novo
E estamos todos bem,
Estamos felizes,
Por aqui…
Dentro do Cazaquistão,
nada de novo.
Três drageias ao deitar,
Meio copo de leite com
saudade…
E novamente dia
E novamente acorda o
Cazaquistão.
18/09/2023
Francisco