sábado, julho 12, 2025

palavras que escrevo no teu corpo de erva fresca

 

Deste poema,

palavras que escrevo no teu corpo de erva fresca

quando o teu olhar me rouba o sono

e apagas as estrelas do tecto da minha alcofa,

deste poema,

o desejado vento que brinca no teu cabelo

quando um pedacinho de luar poisa nos teus lábios,

 

e com medo,

o medo…

e com medo deito a minha cabeça no teu peito,

sendo eu um barco em papel

em busca de um porto de mar com janela para a madrugada,

e deste poema,

poema em construção na tua pele de brancura manhã…

que espera o sol

e traz a mim a lua.

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