Deste poema,
palavras que escrevo no
teu corpo de erva fresca
quando o teu olhar me
rouba o sono
e apagas as estrelas do
tecto da minha alcofa,
deste poema,
o desejado vento que
brinca no teu cabelo
quando um pedacinho de
luar poisa nos teus lábios,
e com medo,
o medo…
e com medo deito a minha
cabeça no teu peito,
sendo eu um barco em
papel
em busca de um porto de
mar com janela para a madrugada,
e deste poema,
poema em construção na
tua pele de brancura manhã…
que espera o sol
e traz a mim a lua.
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