me deito, na cama dos
teus braços
não me canso dos teus
braços, depois cheguei, vestido de chuva, em negro piano vaiado depois
a tempestade, em sono
o abismo dissipa a mágoa
doce flor desta janela
na cama dos teus braços,
me deito
as paredes são cinzentas,
as paredes
são também em gesso
canelado, desce a noite
a noite
no outro silêncio
me deito, e me deito
na cama dos teus braços.
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