É lágrima de luz o silêncio, é o poema, depois de te desejar
É rio, é mar
E é sonhar,
É uma pedra na mão de um olhar, é um círculo quase mel, nos teus beijos de beijar.
É a ausência noite na mão de uma espingarda, é bala que lançada
Procura a serpente amordaçada, quase triste, quase palavra
Quando acorda a madrugada,
É a charrua, e é terra lavrada.
É lágrima de luz o silêncio, é o poema, depois de te desejar
É poesia num relógio de parede, é luar,
E é o medo,
De te amar,
E é a ponte e é também pássaro, e é o dia que não vai nascer, é sofrer, na escrita de uma aurora boreal, foi infeliz, hoje quase feliz, foi notícia de jornal, é o teu corpo quase transparente na espuma minha mão no teu acariciar,
Foi o vento, e é
Lágrima de luz no meu acordar...
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