Uma vida quase noite que não tinha paciência também ausente, destes momentos que não tinha agora a lua, cheia de sono quase cadáver embrulhado nas palavras da chuva.
uma vida sem sentido não sombra que levam os muros para o teu corpo.
Homem do mar que é solidão também e que quase bruma no inverno de amar. Uma vida quase noite quase toda molhada na casa, dos plátanos oiço o último apito da terra, e a pedra de onde te escrevo é o poema mais secreto do teu olhar.
Uma vida quase toda uma lâmpada destinada ao ujo milagre tocar-lhes e escutar a tua voz na alvorada.
A aldeia suspensa no silêncio do desconhecido vento, sentindo o peso das nuvens, uma vida quase noite,
quase só!
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