procuro-te neste
labirinto de medos, começando o dia
a primeira palavra, e
questiono-me
porque são os teus olhos,
os olhos do mar.
porque é a tua boca
o primeiro silêncio do
acordar,
procuro-te neste pedaço
de luar
sem saber, que no teu
cabelo
acordam as estrelas da
manhã. e procuro-te
em cada poema que
escrevo,
em cada pedaço de papel
onde acorda um desenho;
ao cair a noite.
procuro-te nas minhas
mãos, quando folheio
a página de um livro,
quando toco numa flor,
e sinto as tuas mãos
no meu rosto; e cessam as
minhas lágrimas de sonhar.
20/10/2024
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