sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Tens um diamante nos olhos que grita pelo meu nome. A triste coincidência, de também existir nos meus olhos, um diamante que grita pelo teu nome.

E podíamos construir uma cabana no silêncio da noite, e podíamos alavancar as primeiras lágrimas das tuas mãos, ó pedacinho de desejo que abraça a luz do meu cabelo.

Uma faca esquarteja a luz e senta-se à lareira, indiferente ao fogo que consome o dia.

A noite, é purpura.

 

E é poesia.

 

Tens um diamante nos olhos e eu já soube o nome desse diamante, soube

Esqueci-o

Porque tu queres, que eu esqueça o diamante dos teus olhos.

 

E é poesia,

Tristeza

Sabendo que o dia,

Acorda sempre agreste com o rio.

 

É poesia e é beleza

O pôr-do-sol do teu cabelo, quando é quase noite

Na tua boca,

Nos teus lábios.

 

E os teus lábios são uma espécie de saudade.

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