os pardais sob um céu de
cartão, são muitos e são mais
quando os pardais, ao
cair a noite,
sobem às árvores, cruzam
os bracinhos e
escondem num pequeno
sorriso
nos lábios do luar
pela manhã, os pardais,
sem uis e sem ais
lavam o rostinho no
espelho de um olhar
e acreditam que novamente
ao cair a noite
um pequeno sorriso vais
nascer no luar
tenho dois pardais
de brincar quando as
estrelas estão
na minha janela
e eu sem o saber,
esqueço-me
que estes pardais são as
trombetas da noite
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