quinta-feira, 12 de setembro de 2024

 

Ofereço-te esta flor. Mas tu, já és uma flor, és a flor-manhã que habita no meu jardim de insónia.

O fogo, é o dono da tarde, a piscina silencia-se numa razão de três por quatro,

desce,

emerge o rio do saber,

quando

quase nada sabe.

 

Ofereço-te esta flor, minha flor

tarde de inveja nas mãos do silêncio, uma palavra cessa de respirar, uma mulher

transforma-se em flor,

em caule sonolento, disperso sobre a mesa da cozinha.

E depois, a flor, da flor, nos olhos de uma outra flor,

invento-te.

 

Na flor.

Sem comentários:

Enviar um comentário