Ofereço-te esta flor. Mas
tu, já és uma flor, és a flor-manhã que habita no meu jardim de insónia.
O fogo, é o dono da
tarde, a piscina silencia-se numa razão de três por quatro,
desce,
emerge o rio do saber,
quando
quase nada sabe.
Ofereço-te esta flor,
minha flor
tarde de inveja nas mãos
do silêncio, uma palavra cessa de respirar, uma mulher
transforma-se em flor,
em caule sonolento,
disperso sobre a mesa da cozinha.
E depois, a flor, da
flor, nos olhos de uma outra flor,
invento-te.
Na flor.
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