entre palavras
que a madrugada afaga
entre sonhos
que a noite semeia
nas planícies do teu
corpo
entre pássaros
e rios
entre palavras
que alimentam o poema
nos versos da noite
palavras
palavras à janela
nos olhos de uma
andorinha
desvairada
ninguém
ninguém à porta de
entrada
para receber o silêncio
das palavras
hoje
não sinto o cheiro do
orvalho
nem oiço o mar
junto às rochas das
palavras
hoje
ninguém
hoje ninguém à porta de
entrada
no silêncio das palavras
Sem comentários:
Enviar um comentário