na luz dos teus olhos
flui um barco à vela,
deita-se a saudade sobre o apeadeiro do sono, depois
uma algazarra de homens
verdes, adivinha
onde se escondem as
labaredas do seio maternal, quando a uma esquina de luz,
penteia-se
aquele que transporta na
algibeira,
o silêncio.
podia ser já dia
no teu cabelo,
que eu não me importava…
podia ser já noite
depois desta noite,
que eu até
gostava,
e adorava.
na luz dos teus olhos
flui um barco à vela,
deita-se a saudade sobre o apeadeiro do sono, depois
depois acredito que uma
nuvem pincelada de desejo, desça à minha mão, começa o dia
daqui a pouco,
e do pouco que tem o dia,
é apenas um barco à vela,
quando a luz dos teus olhos
é a madrugada sem saber
que brevemente,
é dia.
Que brevemente
É nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário