Esta noite, enquanto saboreava um
silenciado uísque e dava umas pinceladas, digitais, no ecrã deste portátil, é o
que faz ter ecrãs tácteis, estive à conversa com a minha mãe; é verdade, não
tenho vergonha de o dizer, que às vezes, preciso de conversar com ela.
E então ela:
Que estou diferente, muito, que estou
mais calmo, que está a gostar muito de me ver com a Cristina, que até está
admirada por eu ter mudado de vida.
Eu:
Escutava-a. E o quão ela tem razão.
E claro que os meus leitores irão pensar
que eu estou louco, pois a minha mãe já morreu e como é possível, eu conversar
com ela?
Apenas cerro os olhos e oiço-a!
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