Em cada esquina de luz
procuro os teus olhos de mar, a cada segundo, de um minuto meu, é o teu cabelo
baloiçando na madrugada, expulsa a noite do paraíso,
E veste-se de palavra.
Trago às minhas mãos os
teus lábios de mel, e procuro neles
O silêncio nocturno da
paixão. Um barco acaba de acordar na alvorada,
Até que uma finíssima
lâmina de espuma
Galga a montanha. Os pássaros
Dormem nas planícies
crepusculares do teu corpo.
Em cada esquina de luz um
elaborado poema escreve-se na tua pele,
E é Outono nas tuas
lágrimas, e é Outono nos teus lábios de mel.
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