as correntes do amor
imaginadas numa parede de
vidro
as correntes em
sofrimento
que abraçam o corpo
cansado da vida
em despedida
as correntes do amor
embriagadas no abraço da
madrugada
sem nada
ao luar
as correntes do amor
no coração de um rio
imaginadas numa parede de
vidro
antes de cessarem todas
as palavras
em todos os desejos
em todos os momentos
as correntes do teu amor
que me prendem ao espelho
invisível da solidão
entre árvores de papel
e murmúrios de fome
ao pequeno-almoço
Sem comentários:
Enviar um comentário