sexta-feira, 30 de agosto de 2024

 

O sono, quase sempre, tomava o peque-almoço na esplanada da praia.

Às primeiras horas de vida, o mar é constante, o mar é a música que alegra o teu cabelo,

 

Quase sempre

há uma nuvem sobre o jantar da noite passada, sobre a mesa descalça, quase sempre sonolenta

entre os parêntesis do inferno.

 

Quase sempre é noite cerrada, quase todos os dias, a noite

é um pedaço de sombra

dos dias que sobejaram à sombra.

 

O sono, quase sempre,

é o sono deste livro, na vaidade que acelera a mumificação do cansaço. Quase sempre, sou assim.

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