o baloiço é um campo
magnético, e eu sou uma pedra, e ele é e masturba-se nos finos dedos da noite
sabes, todas as estrelas
são em papel.
um livro que não sabe o
que está a fazer sobre a minha mesa-de-cabeceira, uma garrafa de água que foi a
criança mais feliz das terras de dongo e da matamba. eu. que escrevo e vejo do
outro lado da rua
uma mulher nua, à janela.
sobre o peitoril, uns finos e pequenos seios cinzentos, aprisionados ao soutien
a cada último sábado do mês. hoje.
a lua, assim-assim, quase
a desmaiar. o sexo dele
cresce por entre os
calções de vento quase ao final da tarde,
e que tarde,
as abelhas mergulhadas no
mel.
feldspato adeus, o
milagre. sítios incríveis para colocar sobre a secretária,
e ele,
em frente ao espelho,
observa o sexo feroz
capaz de correr um ano-luz em cada segundo. o piqueno, enlouqueceu. tudo indica
que sim, sim senhor
- como te chamas?
- qual é o seu nome?
sobre a mesa,
um rio de vida.
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