éramos agosto das noites sem dormir,
éramos o poema, a cada estrela olhada,
éramos o beijo, e éramos a madrugada.
éramos o desejo, na noite envenenada.
éramos a fome,
de um livro,
sem nome.
éramos o cigarro, que olhava o rio.
éramos a palavra
e às vezes,
éramos o frio.
éramos agosto das noites sem dormir,
éramos a alegria e o abraço,
e muitas vezes,
éramos o acordar do dia.
éramos agosto das noites sem dormir,
e hoje somos um outro agosto,
das noites sem dormir.
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