As horas morrem neste comboio de espuma
Desastre amanhecer das primeiras lágrimas do
silêncio
Onde procuro o meu corpo oceano
Aprisionado às sombras neblinas do teu olhar,
A vida é um carrossel de mentiras
Pedacinhos de luz que partem para o infinito
E eu sou apenas uma palavra
Na boca dos pássaros,
O meu relógio é o veneno da madrugada
É o incêndio poema nos olhos do mar
É pedra lapidada
Antes que termine a noite,
E quando a noite me pertence
Eu pareço um triste poema
Nas larvas da areia salgada
Sem saber o teu nome.
sábado, agosto 31, 2024
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