Travestidos peixes mergulhados neste aquário de esperma, que a luz os contenha, da fogueira
Eterna.
São tantos os ovos, e os filhos das
árvores, são tantos os orifícios, e as pedras vestidas de pássaro,
São tantos os momentos, de tristeza, e
tantos, e tão poucos, os momentos, de alegria.
São tantos os olhos, os teus olhos, que
são poesia,
De cigarro na mão,
São tantos os princípios, tantos e
tantos, os momentos
Vazios. São tantos os dias, mais de muitos,
que a tua voz parece uma canção
De embalar flores.
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