Todo o filho tem como
herói, o seu pai.
Também eu tive e tenho,
um herói, o meu pai.
Não me foi fácil crescer
e ter de partilhar o meu pai com os outros; com os bombeiros e com aqueles que
precisavam de ajuda.
Reconheço que não foi
fácil aprender a repartir o meu pai, mas hoje sei que ainda existem bombeiros e
bombeiras, que viam o meu pai como um segundo pai.
Foi um dia feliz e
sentido. Emocionado, mito e contente, por terem condecorado a título póstumo o
meu pai.
E dizer que fiquei muito sensibilizado,
quando vi que uma bombeira tem no bolso da farda o papelinho do obituário do
meu pai; recordarei este momento.
Muito obrigado à
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alijó, à Direcção, ao
Comando e Corpo Activo.
Obrigado a todos.
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