domingo, 21 de julho de 2024


 

 

Todo o filho tem como herói, o seu pai.

Também eu tive e tenho, um herói, o meu pai.

Não me foi fácil crescer e ter de partilhar o meu pai com os outros; com os bombeiros e com aqueles que precisavam de ajuda.

Reconheço que não foi fácil aprender a repartir o meu pai, mas hoje sei que ainda existem bombeiros e bombeiras, que viam o meu pai como um segundo pai.

Foi um dia feliz e sentido. Emocionado, mito e contente, por terem condecorado a título póstumo o meu pai.

E dizer que fiquei muito sensibilizado, quando vi que uma bombeira tem no bolso da farda o papelinho do obituário do meu pai; recordarei este momento.

Muito obrigado à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alijó, à Direcção, ao Comando e Corpo Activo.

Obrigado a todos.

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