segunda-feira, 15 de julho de 2024

 

Lentamente, só, a cada dia, mais só.

Este inferno

Inverno, galáxia colorida e bela, lua de Julho, maré dos sentidos, no teu corpo de lírio.

 

Lentamente, e só. A solidão da Pátria que se entranha

no meu corpo, como se o meu corpo

fosse uma serpente de medo. Lentamente, que arde

na fogueira do teu silêncio.

 

Só. Perfeitamente, ausente, deste delírio, se o vento

é o teu cabelo,

só, lentamente

 

descem, sobre mim, as arcádias

que fotografias de néon, lançam contra a sombra…

e mostras-me os teus olhos; obrigado.

Sem comentários:

Enviar um comentário