Lentamente, só, a cada dia, mais só.
Este inferno
Inverno, galáxia colorida e bela, lua de
Julho, maré dos sentidos, no teu corpo de lírio.
Lentamente, e só. A solidão da Pátria
que se entranha
no meu corpo, como se o meu corpo
fosse uma serpente de medo. Lentamente,
que arde
na fogueira do teu silêncio.
Só. Perfeitamente, ausente, deste delírio,
se o vento
é o teu cabelo,
só, lentamente
descem, sobre mim, as arcádias
que fotografias de néon, lançam contra a
sombra…
e mostras-me os teus olhos; obrigado.
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