conversas vaginais, algumas bugigangas e coisas inúteis, que se vendem na rua
o sono esconde-se nos
teus mamilos, a maré em desejo traz a urja, cabeça boiando sobre a praia,
um gemido, teu, ergue-se
até ao céu
mais parecendo um
foguetão de areia
do que um uivo de prazer,
quando gemes porque o poema tem o orgasmo nos teus olhos,
estrelas, estrelas de
sémen percorrem as tuas coxas, rio envenenado
à procura do mar
no mar da tua vagina.
sítios são arbustos
semeados na tua mão,
quando os teus lábios me
beijam.
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