Andorinha no seu olhar, quando a cânfora
manhã se despede da casa, fria, nua,
Ausente.
Andorinha no seu olhar, que vagueia
docemente sobre a fina areia da saudade.
Andorinha, meu amor, são lindos os crisântemos
dos teus olhos,
Quando a chuva é uma lágrima de desejo.
Desejo-te, sabendo que o teu desejo por
mim, se resume apenas a um pobre tolo, que sou eu, caminhando, só, pela praia
da sua infância.
Andorinha no seu olhar,
Beijo doirado na espuma dos dias, quando
as manhãs são um inferno de tédio, e de medo, e de ter-te, nos meus dedos.
Andorinha no seu olhar, meu amor…!
Castedo, 19/06/2024
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