Branca égua no silêncio acordar, salta sobre o mar a cobra com sua boca a arfar,
na sua boca semeia,
lança…
o veneno que me vai matar.
Branca égua no silêncio acordar,
que não acordará mais,
quando a este rio pertencer o lápis
e a vírgula,
a branca égua no silêncio acordar…
em despedida.
Branca égua no silêncio acordar, o sabre
que esquarteja o vento
dentro de uma pirâmide de insónia,
branca é a égua,
no alimento
e na estória.
(Francisco)
12/04/2024
Sem comentários:
Enviar um comentário