Os cigarros descem a montanha
e fumam o mar enquanto uma rocha come
uma pequena sandes de vento
a chuva desenha na algibeira da insónia
imagens que cobrem as árvores
quando a noite pega na mão da tua mão
e morre.
Morres-me aos poucos
meu amor
morres-me como morreram os poemas que eu
tinha escondidos dentro da pequena caixa de sapatos (queimei-os).
quando dos teus pés um candeeiro sorri e
beija o electrão.
Estes cigarros de sono
estas amuradas empilhadas na alvorada
até ao céu
um homem pequeno aponta nos stocks da
gente
quanta gente tem a cidade
e aos poucos
a cidade despede-se da gente.
Estes cigarros despendem-se da vida
eu despeço-me da vida e dos cigarros
levarei livros
levarei uma caneta…
e escreverei no sorriso de deus;
- CARREGAÇÃO 2024! STOP. CHEGUEI BEM.
STOP.
(orgasmo
literário)
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