Na tranquilidade da madrugada, morreu o
senhor Alfredo.
No relógio da sala, que está crucificado
na terceira parede junto à lareira, eram sete e trinta e dois.
Na cozinha, esquecida no pequeno-almoço,
Margarida olhou o relógio, eram seis e trinta e três.
Na casa de banho, enquanto procurava o
silêncio da minha barba, olhei o relógio,
eram sete e quarenta e cinco.
A que horas, morreu o senhor Alfredo?
(orgasmo
literário)
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