Percebo a tua frieza, percebo o distanciamento,
percebo que esta estrada,
invisível ao vento
te leve à madrugada.
E te levará ao nada…
Percebo que me odieis quando se desenha
o amanhecer
nas sombras ténues da calçada
e depois tenho de me esconder.
E depois tenho que me mostrar,
percebo tão bem a tua frieza e o teu
silenciar…
Quando há nuvens sobre a poesia.
Percebo a tua frieza e percebo o teu
distanciamento,
isto parece um circo e eu pareço um
lamento
e a forca parece o dia.
(Francisco)
Sem comentários:
Enviar um comentário