A braguilha sonolenta
como sempre ao acordar
ele suspenso
à janela
à espera
que o mar
venha
à janela
e o venha acariciar.
E o venha buscar
até que o silêncio os
separe
depois das chuvas de Março
depois de perceber que
nos teus lábios
há qualquer coisa de
incêndio
que faz acordar o mar
e que depois da noite
nada de novo.
De novo nada
resta-lhe amar
e esperar
que à janela da braguilha
como sempre ao acordar
sonolenta
apareça o mar…
(orgasmo literário)
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