Não te ausentes
enquanto aquele navio
carregado de memórias
não se alicerça ao meu
corpo em saudade,
não te ausente
enquanto escrevo palavras
no silêncio da noite,
Não te ausentes
sempre que desce o luar
sobre os teus olhos de
medo,
não te ausentes
quando a chuva
cai na eira da insónia,
Não te ausentes
enquanto pinto o teu
corpo
nas nuvens cinzentas da
vida…
Não te ausentes…
Sempre
que o dia acorda
e
a tempestade é apenas uma pequena gaivota.
(orgasmo literário)
Sem comentários:
Enviar um comentário