Além-mar,
Na constelação
Da matriz transposta,
Troco as linhas
Pelas colunas,
E é uma desilusão acordar
Nas velas deste veleiro
em construção,
Sem leme para navegar
E Oceano para se
esconder.
Escondo-me no convés com
as minhas
Mãos a tremerem no dia
que termina e parece escurecer…
E não tenho nada para te
oferecer,
Nem silêncio para te dar.
Além-mar,
Fico na terra composta
Escondido nas dunas…
(Francisco)
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