terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Poema envenenado

 

Não sei porque chove
Neste poema envenenado.
Não sei porque chove
Nestas palavras sem nome.
Não sei porque chove
Neste corpo cansado,
Cansado da fome.

Não sei porque chove
Nos teus lábios de amanhecer.
Não sei porque chove
Na tua boca de luar.
Não sei porque chove
Neste corpo de morrer,
De morrer junto ao mar.

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