(ao visitante que lê as minhas
publicações: são 5 aqueles que abrem a publicação, mas um ou uma é o primeiro(a)
a fazê-lo, todos os dias, quase à mesma hora.
Este poema é para ele ou para ela)
A charrua lavra a terra,
Cada palavra que semeio na tua pele
É um poema nos olhos da serra.
A cada poema a cada pedacinho dos teus
lábios de mel,
A alvorada se inventa,
A palavra se abraça aos teus seios,
Que me alimenta,
Que me sacia,
Como chaguentos veios
Que trazem de lá a poeira.
E acorda o dia no teu olhar,
Já não há lareira,
É quase dia,
Quase… quase nada,
Nas mãos do mar.
A fome da madrugada.
01/02/2024
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