quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

As mãos do mar

 

(ao visitante que lê as minhas publicações: são 5 aqueles que abrem a publicação, mas um ou uma é o primeiro(a) a fazê-lo, todos os dias, quase à mesma hora.

Este poema é para ele ou para ela)

 

A charrua lavra a terra,

Cada palavra que semeio na tua pele

É um poema nos olhos da serra.

 

A cada poema a cada pedacinho dos teus lábios de mel,

 

A alvorada se inventa,

A palavra se abraça aos teus seios,

 

Que me alimenta,

Que me sacia,

Como chaguentos veios

Que trazem de lá a poeira.

 

E acorda o dia no teu olhar,

Já não há lareira,

É quase dia,

Quase… quase nada,

Nas mãos do mar.

 

A fome da madrugada.

 

 

01/02/2024

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