Sentava-me nas tuas mãos líquidas
Veleiro sem madrugada
Eu pensava
E fumava,
Escrevia nos teus braços,
Ainda não te escrevia,
Meu amor,
Porque ainda não te conhecia,
Mas escrevia…
Para este Tejo
Que me via.
Sentava-me nas tuas mãos líquidas
E beijava os teus lábios de pôr-do-sol
Ao lado do Padrão dos Descobrimentos,
E olhava-te
Meu rio,
Meu Tejo
E meus ventos.
16/01/2024
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