terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Tejo

 

Sentava-me nas tuas mãos líquidas

Veleiro sem madrugada

Eu pensava

E fumava,

 

Escrevia nos teus braços,

Ainda não te escrevia,

Meu amor,

Porque ainda não te conhecia,

Mas escrevia…

Para este Tejo

Que me via.

 

Sentava-me nas tuas mãos líquidas

E beijava os teus lábios de pôr-do-sol

Ao lado do Padrão dos Descobrimentos,

E olhava-te

Meu rio,

Meu Tejo

E meus ventos.

 

 

16/01/2024

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