Minha sílaba atónita
Que habita os rios sem nome,
Meu pedacinho de pergaminho,
Minha maré,
Das tardes junto ao mar.
Meu menino,
Fio de sémen prisioneiro do sincelo,
Montanha da fome
Onde se esconde o vulcão.
Minha estrela em papel,
Minha colmeia meu mel.
Minha pequenina sílaba,
Minha flor cardada,
Quanto te olho morro,
E quando morro, levo o teu olhar.
19/01/2024
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